Federico Devito e Gutti Mendonça – O Preço de Uma Lição

Este livro me ganhou pela capa. O projeto gráfico que a Novo Conceito realizou ficou lindo, eu adorei cada detalhe da edição e acho que ficou super entrosada com a trama sempre bom né.

Confesso, porém, que tinha um certo receio do que encontraria nas 366 páginas que compõe a obra. Escrito por dois jovens, este é o romance de estréia de Federico Devito e Rogério (Gutti) Mendonça, e nele você descobrirá que os meninos podem amar muito sim, mas que, às vezes, só isso não basta.

Achei o início um tanto confuso, as informações estavam meio “jogadas” e demorei um pouco para me situar na trama. Não são dados nomes aos personagens logo de cara, e acreditem se quiser: ficamos o livro todo sem saber qual é o nome do protagonista! Depois de terminar a leitura, dá para imaginar que esta é a história de Gutti, e vejo Federico como um Paulinho, portanto é assim que os chamarei. Mas isso tudo é uma questão de interpretação: cada um visualiza do jeito que quiser.

Depois de umas 50 páginas lidas, comecei a perceber o quanto estava envolvida na história e aí foi só correr pro abraço, li o livro em dois dias e terminei com uma ótima sensação e um gostinho de quero mais!

Essa é a história da vida de “Gutti” da sua infância até os 22 anos. Ele é um garoto simpático, extrovertido, inteligente e muito bonito a semelhança com os autores poderia ser mera coincidência?. O único problema aparente na vida dele é sua inaptidão para relacionamentos. Ele nos conta seus altos e baixos, erros e acertos no amor. Até o ponto em que conhece Juliana, aquela que mudará de vez sua forma de encarar o amor.

Ela é linda e é tudo que o rapaz sempre sonhou. Mas uma grande diferença de idade, somada a distância em que moravam um do outro eram alguns dos empecilhos que ele deveria enfrentar.

Outro problema grave eram os relacionamentos passados de “Gutti” que, apesar de fracassados, sempre voltavam para infernizar a vida dos dois. Assim, entre altos e baixos, vamos conhecendo mais sobre os pensamentos, dúvidas, amores e desamores de um jovem garoto. Sua entrada no mundo adulto: as escolhas, fracassos e vitórias.

O mais interessante nesta leitura, para mim, foi entender melhor o universo masculino que vamos e convenhamos, é totalmente diferente do feminino. Dizem que as mulheres são difíceis de entender, mas depois de ler sobre “Gutti” tenho que discordar. Eita menino que faz burrada! E o mais incrível é que ele sabe que está sendo idiota e continua agindo do mesmo jeito. Homens… Quem poderá compreendê-los?

Achei os personagens secundários bem construídos. A representação da imaturidade no período da adolescência, das descobertas e dificuldades também foi muito boa. Só achei que faltou uma coisa fundamental: sexo.

Não, não me chamem de tarada ainda, por favor! Não estou falando que faltaram cenas de sexo, longe disso! Esse livro foi publicado pelo selo jovem da NC e é quase um infanto-juvenil, então não vamos partir pra este lado… Mas a sexualidade, como uma dúvida natural e muito presente nesta fase da vida que o livro explora, deveria ter sido ao menos citada por alto, de maneira leve. Entretanto o livro não conta com nenhuma passagem sobre isso. Apenas beijinhos pra lá e abracinhos pra cá. Fala sério, um casal de jovens vai namorar por dois anos só se beijando?

A impressão que ficou, depois de ler o livro, é que “Gutti” com quase 23 anos ainda era virgem e todos os outros na trama também. Não que eles não pudessem ser virgens (não me entendam mal), mas é que, repetindo, a adolescência é uma fase da vida onde os hormônios estão em alta, onde surgem dúvidas, curiosidades e muito disso se relaciona com a sexualidade. Praticamente todos os autores, nacionais ou internacionais, que escrevem sobre este público abordam uns da maneira rasa e sutil, outros nem tanto este tema. É necessário para a construção da obra e senti muita falta disso. Foi um dos pontos que mais martelaram na minha cabeça durante o livro.

A obra traz uma mensagem muito bonita, romântica e diferente sobre o amor e os relacionamentos no cotidiano dos jovens. As referências musicais, geográficas e culturais são ótimas, já disse várias vezes o quanto adoro ler livros ambientados no Brasil, pois assim posso me identificar muito mais com toda a trama.

Para finalizar, este foi um livro que gostei muito de ler. Mesmo tendo algumas partes que eu mudaria, a narrativa me agradou demais! Li super rápido e terminei querendo uma continuação :). O desfecho se encaixou super bem com o resto do livro e amei o final. Foi super bacana a ideia proposta pelos autores e espero, sinceramente, que ainda possamos ler muito mais obras destes dois.

Para quem gosta de YA books eu recomendo totalmente, é um livro que vale a pena ser lido e apreciado!

Avaliação (de 1 a 5):

Stephenie Meyer – A Breve Segunda Vida de Bree Tanner

Tia Stephie, como senti saudades da sua escrita! Sério gente, a mulher arrasa, conseguiu me deixar presa até mesmo à um livro pequeno, do qual eu já sabia o final e inclusive tinha ciência de que iria ser triste! Este é um fato que nunca imaginei ser possível, mas como eu disse, a mulher arrasa.

Eclipse não é nem de perto meu livro favorito da saga Crepúsculo, só perdendo para Lua Nova fala sério Meyer, como você pôde tirar o Edward de cena por mais de meio livro? Depois de ler o Guia Oficial da série e descobrir que Lua Nova e Eclipse não estavam nos planos originas da autora, que só tinha Crepúsculo e Amanhecer em mente, cheguei a conclusão que estes dois livros que foram colocados no meio só serviram de anticlímax ao desfecho. Só que agora que li A Breve Segunda Vida de Bree Tanner até gostei de Eclipse existir, senão teria perdido uma ótima história pelo ponto de vista de um vampiro recém-nascido!

Bree é uma personagem que aparece apenas em alguns instantes de Eclipse, e se você já leu a saga de Bella e Edward, sabe o triste desfecho da garota. Achei que isso iria tornar a leitura chata ou sem sentido, por isso relutei em lê-lo e só fui comprar agora, mais de um ano depois do lançamento.

“Para ser bem honesta comigo mesma, eu me transformara numa perfeita vampira nerd. Seguia as regras, não causava problemas, convivia com os garotos menos populares do grupo e sempre voltava cedo para casa.”

Página 35

Ledo engano meu… Fiquei grudada as páginas, exatamente como fiz em Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer. Meyer é mesmo um gênio da escrita!

Já começamos o livro com uma Bree “madura” em sua vida de vampiro. Depois de ser transformada ela aprendeu que grupos do “exército” de Riley evitar e como sobreviver a esta nova vida sem chamar atenção para si.

“Pensei em como as pessoas eram estúpidas, em como não enxergavam, e me senti feliz por não ser um dos ignorantes.”

Página 23

“Eu havia terminado de ler Hale. Peguei os doze livros seguintes na prateleira; isso me ocuparia por uns dois dias.”

Página 29

Logo no início ela descobre que é possível confiar em um vampiro e faz uma parceria com Diego, o segundo no comando de Riley. Através da visão dos dois sobre os vampiros, ficamos sabendo melhor todas as artimanhas e mentiras que Victoria usou para criar o bando de recém nascidos e as táticas de controle que tinha sobre eles.

“Eu não apoiava Riley porque suas promessas soavam como mentiras.”

Página 117

“A intenção não era destruir o bando dos de olhos amarelos? A palavra chave deveria ser ‘união’, então por que ele agora acenava com um prêmio tão cobiçado, um troféu que só um vampiro poderia ter? O único desfecho garantido daquele plano seria uma humana (Bella) morta. Eu conseguiria pensar em meia dúzia de maneiras mais produtivas para motivar aquele exército. Quem matasse mais dos olhos amarelos ficaria com a garota. Quem mostrasse mais cooperação com a equipe levaria a garota. Quem cumprisse o plano mais à risca. Quem melhor seguisse as ordens. O foco deveria ser o perigo, e ele não estava na humana, definitivamente.”

Página 158

Eu passei voando pelas páginas, e a cada uma delas minha tristeza aumentava pelo desfecho que eu sabia que viria. Como Stephenie diz no seu comentário de abertura, gostaria que a história escrita fosse outra, se ela pudesse voltar, acho que não daria uma segunda vida tão breve a Bree.

“De um jeito estranho, era como se fôssemos duas pessoas casadas há muito tempo. Nunca conversávamos, mas ainda assim fazíamos tudo juntos.”

Página 131

Recomendo totalmente aos fãs da série, esta é uma leitura indispensável! Para que não leu os livros da saga Crepúsculo, eu não recomendo começarem por este, pois não irão entender um bocado de coisas.

Como sempre a Editora Intrínseca está de parabéns pela edição, por manter a capa original, que é linda e como todas as outras representa muito bem o contexto do livro.

Avaliação (de 1 a 5):

Cressida Cowell – Como Treinar o Seu Dragão

Este é um livro infanto-juvenil que eu queria ler fazia tempos. Depois de acompanhar cada resenha positiva que a Camila sempre fazia no Leitora Compulsiva, fiquei mais e mais curiosa sobre a série. Agora tenho a oportunidade de resenhar para vocês Como Treinar o  Seu Dragão.

Primeiramente tenho que alertar: se você já viu o filme baseado nesta obra (lançado em 2010 pela Dreamworks) não se engane, porque a história de Cressida Cowell não tem quase nada a ver com a do filme. Apesar de a adaptação ter ficado linda, ela não é muito fiel à trama proposta pela autora. Comigo foi assim, vi primeiro o filme, e tive grandes surpresas ao ler a obra.

Como disse, este livro é bem infanto-juvenil com maior foco no infanto, então não leia esperando grandes questões filosóficas serem abordadas. Este é o legítimo livro de entretenimento.

Soluço é um jovem magricela, filo de Stoico, o Imenso, chefe da tribo de Vikings chamada Hoolingans. Estes Vikings dominam e convivem com dragões, utilizando-os para fins de batalha. Por isso, quando os garotos da nova geração completam doze anos são iniciados nas artes de treinar estes seres. E é assim que começa o livro, com Soluço indo para a primeira parte da iniciação na tribo: a captura do dragão.

Soluço se mostra pouco heróico logo de cara, mas muito corajoso. Mesmo sendo ironizado por todos os outros meninos, menos seu amigo Espinha de Peixe, ele consegue capturar um dragão.

Os problemas são o tamanho e porte do dragão, que calhou de ser o menor já visto naquelas bandas! E ainda por cima, o bichinho é teimoso e não quer ser treinado de jeito nenhum, além de não ter dentes!!!

A partir do encontro entre Soluço e Banguela, acompanhamos as desventuras do menino tentando treinar seu dragãozinho e se encaixar na tribo dos Hooligans. O livro é divertido e bem fininho, leitura para algumas horinhas.

O mais interessante é que ele é uma espécie de livro ilustrado, são poucas as páginas que não contenham esboços de personagens, cenas e muito mais. A autora foi extremamente criativa ao utilizar vários recursos na hora de prender a atenção do leitor.

Não posso dizer que tenha amado a história, mas foi uma narrativa boa, mesmo sendo de linguagem extremamente juvenil,  puxando para o infantil. Acho que apesar de gostar deste estilo, passei desta fase e não consegui me prender muito à história.

No geral, recomendo para aqueles que apreciam este estilo literário e gostam de uma boa aventura, pois é isso que a saga de Soluço promete ser!

Avaliação (de 1 a 5):

Shannon Hale – Academia de Princesas

Queria há tempos ler um livro de Shannon Hale. E desde que li Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado, que conta com uma entrevista muito divertida desta autora com Stephenie Meyer, essa vontade só aumentou. O carisma que senti nas palavras de Hale me fizeram desejar por alguma trama desenvolvida pela mesma. E a mais famosa delas publicada no Brasil vem a ser Academia de Princesas.

Por acaso do destino consegui este livro em uma troca no Skoob, e fiquei muito feliz em constatar que era um exemplar novo, pronto para ser devorado por mim. A sinopse já havia me conquistado, pois sempre tive uma queda por histórias de princesas.

E esta trama tinha mesmo tudo para me cativar, um infanto-juvenil leve e divertido, com uma mensagem muito bonita de amor, amizade e união que me lembrou bastante de Linhas, de Sophia Bennett.

Miri é uma camponesa do Monte Eskel. Acostumada a viver todos os seus 14 anos apenas no trabalho de casa, ela ansiava em trabalhar na pedreira como todos os outros habitantes da montanha, para que pudesse se sentir útil e ativa na comunidade. Porém ela sempre foi super protegida pelo pai, que tinha medo de perde-la assim como perdeu a esposa, e deixava que sua outra filha Marda fosse trabalhar apenas porque precisavam disso para sobreviver.

O povo da montanha nunca teve muito contato com a nobreza, apenas fazendo parte do reino. Mas um belo dia descobrem que o príncipe escolherá em breve sua futura esposa, e que ela deve ser de Eskel. Sendo assim a tradição é que se monte uma Academia de Princesas, local onde as moças aprenderão todos os bons costumes e tudo que se espera daquela que for a escolhida.

Miri é forçada a ir, assim como outras dezenove moças. Lá elas estarão sob os cuidados maus-tratos da rígida megera tutora Olana. Ela lhes ensinará muitas coisas nunca vistas por estas jovens, como a leitura, escrita, história e etiqueta.

Assim, Miri se vê dividida entre o desejo de ser uma princesa e o amor por sua terra natal. E junto com as outras garotas ela irá aprender muito mais sobre a amizade e a força de seu povo.

Um ponto negativo que eu vi no livro foram os nomes dos personagens. Fala sério, ninguém merece ter que ler o nome Miri a cada duas páginas. Peder então, nem se fala. Eu acabei desistindo e lendo sempre como Peter mesmo. E a irmã da protagonista, Marda, bem… Vocês imaginem o que quiserem! Mas o fato é que um autor deve pensar bem antes de colocar um nome no personagem, e mesmo que ele não fique estranho na língua de origem, é dever do tradutor perceber estas pequenas coisas na hora de revisar o texto.

Mas enfim, isto é apenas um detalhe, nada que tire o brilho de uma boa obra para divertir e encantar. Li em uma sentada, na tarde de domingo, e gostei muito do livro. Para quem curte enredos fofinhos, com finais agradáveis e felizes, recomendo totalmente!

Avaliação (de 1 a 5):

Livros desejados #4

Oi gente! Fazia tempo que eu não publicava essa coluna!!! Na véspera do feriado, trago para vocês dois livros da Editora Fundamento nos quais estou de olho! São dicas muito boas, que estão na minha lista de desejados e pretendo ler em breve, confiram!

Amanhã, quando a guerra começou – John Marsden

N.º de páginas: 256

Preço: R$ 29,50

O que você faria se descobrisse que todo o mundo que conhece deixasse de existir da noite para o dia? Ao voltar de uma semana de acampamento, Ellie e seus amigos descobrem que a cidade em que viviam foi invadida por um inimigo desconhecido. Suas famílias foram aprisionadas e uma guerra está acontecendo em seu país. Agora, eles estão sozinhos em uma cidade sitiada, lutando para descobrir o que aconteceu com seu país e tentando sobreviver.

Amanhã é a história de uma aventura extraordinária em tempos extraordinários, em que esconderijos, explosões e fugas passam a fazer parte da rotina desse grupo de amigos. Sozinhos e sem ter para onde ir, Ellie e seus amigos vão precisar de toda a coragem e ousadia para sobreviver.

Amanhã, quando a guerra começou é o primeiro livro da série que foi escolhida como a mais fascinante pelos jovens leitores nos EUA, na Suécia e Austrália. Uma história que prende o leitor do início ao fim. Amanhã, quando a guerra começou vai ficar na sua memória para sempre.

Livros da série:

Amanhã – Amanhã, quando a guerra começou

Amanhã – O silêncio da noite

Amanhã – No terceiro dia, a geada

Amanhã – Escuridão, seja minha amiga

Amanhã – Vingança em chamas

Amanhã – Quem tem medo da noite?

Amanhã – O outro lado do amanhecer

Cherub: O Recruta – Robert Muchamore

N.º de páginas: 296

Preço: R$ 29,50

Cherub é uma agência de espionagem. Seus agentes têm entre 10 e 17 anos e costumam passar despercebidos no mundo dos adultos, que não veem uma criança ou adolescente como ameaça. Oficialmente, esses agentes não existem.

Mesmo para um adolescente, a rotina de James Choke era conturbada até demais – ele nunca procurava confusão, mas estava sempre metido em uma. E as coisas só pioraram quando a mãe do garoto morreu no mesmo dia em que ele foi expulso da escola depois de uma briga com uma colega de classe.

James foi mandado para uma instituição para órfãos, onde encontra garotos com histórias ainda piores que as dele e que invariavelmente sairiam dali direto para uma curta e tensa vida de crimes.

Quando pensou que nada poderia mudar seu destino, James foi surpreendido com um convite para tornar-se um agente da CHERUB. Ele agarrou a chance e começou um treinamento que testou todos os seus limites físicos e psicológicos.

A primeira missão de James foi infiltrar-se em uma comunidade onde um grupo de terroristas poderia estar se escondendo. Mas será que ele estava realmente pronto para agir sem despertar suspeitas? Será que vai suportar a pressão de cumprir uma tarefa tão arriscada? O garoto terá que entender que no jogo de espiões da vida real não existe “continue” ou “restart”. E que falhar não é uma opção.

A série Cherub é um sucesso entre jovens da Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Suécia e Japão, entre outros países. Você não pode perder esta aventura de tirar o fôlego!

Livros da série:

Cherub 1 – O Recruta

Cherub 2 – Classe A

Evento: Sexta-Feira 13 “Dia mundial Monster High”

Sexta-Feira 13 você tem um encontro de Arrepiar!!!

É isso mesmo mesmo galera!! Hoje eu venho divulgar mais um Super Evento by @blogdaguardia + @editoraiD para vocês!!! Sexta-Feira 13 Vocês tem um Encontro com a Guardiã e Monster High!! NÃO FIQUEM DE FORA!!

A querida Sheila Flores, do blog Guardiã da Meia Noite, me mandou em primeira mão o convite para este super evento da Editora iD em parceria com a Livraria Saraiva! Finalmente uma editora que investe realmente em eventos e promoções em todos os cantos do país. Muito obrigada iD!!! Vale a pena curtir uma tarde dedicada ao encontro de pessoas que, assim como nós, são APAIXONADAS por livros. E atenção neste dia os livros da série Monster High serão vendidos com 10% de desconto nas lojas em que o evento acontecerá, APROVEITEM!!!

 

Quando?? Sexta-Feira 13/05/2011

Horário?? 18:30

Onde?? Saraiva – Barra Shopping Sul – Porto Alegre

 

Sophia Bennett – Linhas

Linhas é um lindo conto de fadas moderno. Cativante e emocionante, ele me comoveu desde as primeiras páginas! É uma leitura leve e gostosa, para se ler em apenas um dia e terminar com um sorriso no rosto 🙂

Três amigas muito diferentes encontram em Crow uma estilista mirim que precisa ser ajudada. Nonie adora moda e se veste com looks despojados. Edie quer salvar o mundo e mesmo com modos um tanto rudes, deseja ser diplomata. Jenny é gordinha e recentemente filmou um grande sucesso de hollywood, embora não esteja assim tão empolgada com este mundo de glamour e tapetes vermelhos!

Juntas elas irão descobrir que existem pessoas com problemas muito piores na vida do que seus dramas adolescentes. Crow é uma refugiada de guerra que fugiu de seu país, Uganda. Ela é pobre, mas tem um talento nato para o estilismo. Depois de se encontrarem pelo acaso da vida, as três decidem ajuda-la, principalmente Nonie, que é fã das criações da menina!

A trama tem seus momentos de alegria e tristeza, mas é rica em magia (daquele tipo que nos faz acreditar em contos de fada)! Adorei ler algo onde ninguém se transforma em um ser sobrenatural, a vida é boa e as dificuldades sempre são superadas. Livros assim são ótimos quando você está para baixo e deseja ler algo que te inspire e te motive a acreditar que todos os sonhos podem se tornar realidade!

Não poderia deixar de parabenizar à Intrínseca pela capa maravilhosa (não sei se na original haviam aqueles brilhozinhos lindos que deram um ar muito glam para ela) que me deixou super a fim de ler o livro e me motivou a comprá-lo!

Olhem que fofas as capas estrangeiras!

 

 

 

 

 

Avaliação (de 1 a 5):

Paula Pimenta – Fazendo meu Filme 3: O roteiro inesperado de Fani

Fazendo meu filme 3 é divino! Sei que pode soar como blasfêmia, mas acredito na intervenção de Deus nesse caso. Afinal tudo que está aqui foi criado por Ele, não é?! E FMF me faz tão bem, faz bem a tanta gente na verdade, que só pode ser algo colocado aqui por uma razão maior. Tá, pode estar soando exagerado e tal, mas os livros são para muitas pessoas (entre elas esta que vos fala) um presente, uma dádiva, algo que te faz sorrir quando nada mais faz e muitas vezes uma fuga do mundo real! Os livros são para mim fonte de inspiração e de vida, são mais que um passatempo. Pode parecer brincadeira, mas boa parte da minha motivação para ir trabalhar de manhã cedinho (mesmo nestas manhãs geladas aqui do meu Rio Grande) é saber que isto me possibilitará adquirir mais e mais obras. E Fazendo meu Filme retrata tão bem, de forma tão linda e cativante, os anseios, medos, dúvidas, apegos de gente que assim como eu está naquela fase conturbada e transitória onde saímos definitivamente da infância e partimos para o mundo adulto.

Fani é uma personagem maravilhosa, acredito que todos que leiam consigam se identificar com ela. Paula Pimenta tem em sua escrita um quê de magia, um algo mais, algo que a possibilita se destacar entre tantas páginas novas que aparecem a cada dia no mercado literário. O enredo é de fácil compreensão, mas nem por isso acho que os dramas abordados sejam menos importantes. Afinal, quem nunca sonhou com um grande amor? Quem nunca sofreu decepções, desencontros, se apaixonou e acabou triste por isso? É impossível fazer uma resenha para este livro sem tornar isto pessoal porque esta é a relação que Paula consegue passar para o leitor, a de que você está ali vivendo tudo junto com a personagem. E este é, para mim, o grande diferencial da trama.

Se você ainda não leu os dois primeiros livros da série, POR FAVOR corra para livraria e compre hoje mesmo (e leia as resenhas que eu fiz para o blog aquiaqui). É sério, além de contribuir para a literatura nacional você ganhará lágrimas, sorrisos e toda felicidade que é possível se ter ao ler uma boa história de amor, amizade, encontros e desencontros. Falando neles, vocês devem ter reparado que os citei bastante. E isto tem um motivo. Neste terceiro livro, Fani volta para o Brasil depois de seu ano na Inglaterra. Porém ela logo percebe que obviamente o mundo não parou só porque ela estava longe e tudo está diferente em casa. A readaptação não é fácil, mas agora ela tem o Leo (ahhhhhhhhhh o Leo *-*), que apesar de se comportar de forma estranha nos primeiros dias de sua chegada, continua fofo, lindo e perfeito como sempre.

Mas como nada na vida são flores e Paula Pimenta sabiamente descreveu isto no livro, Leo tem um ciúmes possessivo de Fani e o ex-namorado gato-astro-de-hollywood anda à espreita atrapalhando a vida dos dois. Várias confusões e muitas lágrimas rolam neste volume. O final não é feliz, mas é realista. E não posso deixar de afirmar o quanto tenho grandes expectativas em cima do último livro da série que será lançado no fim deste ano (contando as horas aqui)! Mas sem pressão hein Paula, hehehe 😛

É claro que o drama amoroso de Fani não é tudo que há neste livro tão espetacular. Natália e Alberto DEFINITIVAMENTE roubaram a cena em diversos momentos em que eu chorei de tanto rir. Os e-mails trocados entre eles são TUDO e mais um pouco, sem palavras para descrever. Ana Elisa também teve destaque, choquei com tudo que aconteceu com ela (morram de curiosidade). A Gabi amadureceu muito neste volume, me encantei com ela! E não foi só ela que cresceu não, nossa protagonista está virando uma mulher adulta e foi ótimo poder acompanhar tudo assim de pertinho. Posso falar de todos eles com a intimidade de uma velha amiga, pois é assim que me sinto com relação a tudo ligado a Fazendo meu Filme.

Já deu pra perceber que eu não só recomendo, como exijo que você leia esta coleção inteirinha né?! E se depois você não gostar, me avisa porque te dou o telefone de algumas clínicas onde você pode se internar, hehehehe 😛

É por termos escritores tão bons assim em nossa terra que ainda acredito na literatura brasileira. Só não entendo como podem nos traumatizar com clássicos deprimentes na escola quando vemos tanta coisa boa nas livrarias por aí!!! Se ainda estivesse na escola, com certeza faria uma campanha para levar Paula Pimenta até ela (fica a dica) e queria muito que ela viesse fazer eventos aqui em Porto Alegre (que sonho, seria DEMAIS). Mas como sonhar não é pecado e não custa nada, quem sabe eu não vá até o Rio de Janeiro na Bienal e compre em primeira mão o livro da nova série que ela irá lançar?! Cruzem os dedos por mim!

Avaliação (de 1 a 5):